1. |
Après le Silence
06:03
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Après le Silence
(Compositor / Compositeur / Composer – Paulo Azevedo)
La colère, la haine, pour quoi?
Souffrance, jamais, doleur, parfois
La chancion, une larme, le movement, un corps
Plus que une femme, moin que la mort
Melangé de coleur, nature, maison
Bon courage mon amis
Sans domage petit garçon
Triste? Peut être
Qualquer coisa que ri
Qualquer coisa que chora
Un bar, deux sieges, trois biére (comme Tarantino)
4, 5, 6, 7, 8
Danse!
Avant, derriere, oú se trouvé la paix?
Du votre coté, un regard fort, un amour,
un mer
Madame, monsieur, les enfants
Je ne suis pas qui si passe ici
Mais de tout façon sera
Qualquer coisa que grita
Qualquer coisa que cala
Silénce!
Une bush mange les ordure de la felicité du monde
Maintenant le desire ne dorme pas, seulement repondre
Repondre la question, repondre
aos olhos que não vêem
ao coração que não sente
Repondre toujours, parle quelque chose, mais repondre
pouvoir, pouvoir, puissance
La peur, une verité, la verité, resistance
N´import qui
N´import quoi
N´import oú
Si oblieu la confiance
De moi, j´ai peux d´offir mon temps
Mon abrasse et un peut de musique
Une mot: mon fills
Mon fills: la vie
La vie: une plaisenterie
Uma piada, vou tentar uma dinâmica improvisada:
o papa é pop
a polpa é de fruta
o fruto é de conde
o bonde é do funk
o punk é de prata
Mas, ouro mesmo somos nós, todos nós … Uma vento, um brisa e uma só voz
Merci beacoup!
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2. |
Rajadas de Poesia
03:04
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Rajadas de Poesia
(Compositor / Compositeur / Composer – Paulo Azevedo)
Rajadas de poesias são lançadas ao ar
No mar, os piratas, as ratas e os ratos
Transcendem o perigo de atravessar
Nessa sinfonia de versar
Um anão, na terra, vestido de azul
Atende pelo nome de Smurf
Na sinagoga, Lady Gaga, nua
Ajoelha e pede perdão (acredite)
Enquanto uma senhora de véu preto
Engasga ao denunciá-la – é tesão
Peço clemência se profiro o profano
Ou se faço do sacro um pedaço de trapo
Pano para limpar as bocas sujas
Estrume pra gente que omite socorro aos que choram
Esbúlio é quem invade sua casa e lhe toma
de assalto
Estupro é quem destrói sua família e uma vida pra sempre
Esfinge é o que lhe põe em pé de frente pro “front”
Esculacho é nos deixar sem ar, sem terra, no mar à deriva da justiça
Sem mar pra se banhar, sem amor pra viver, sem braço pra abraçar
Expulso, sem pulso (um cartão vermelho)
Escroto, sem saco
Estorno. Segue a conta de minha miséria
(um extrato de banco lanço do bolso)
Espírito, desconheço
Estéreo, desliga o som
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3. |
Carta aos Elefantes
06:48
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Carta aos Elefantes
(Compositor / Compositeur / Composer – Paulo Azevedo)
Garoto meio irado no ócio anuncia o enredo
Menino sem lar na lama associa angústia, medo!
Cedo, um disparo reverbera
Berra de lá uma voz no escuro, muros
É feito de gente, metade de Deus
Seus ou suas são travestis,
Moças, rapazes, putas juvenis
Vis, sois vós que vide aqui me insultar com poesias chulas
De capoeira entendo, sou mestre, então cuidado
Passo a perna, quebro o braço de todo safado que trai amigos
Umbigo? Nada disso, trata-se de ombro, coração, peito e abraço
Macho, terno e materno quando um filho pede carinho
Ninho? Talvez, mas é menos culpa que afeto
Teto? Fundamental! Mal? Nenhum se não tocar a família
Humilha? Menino, menino, o bagulho é doido e a chapa é quente
Fria? Não, esquece isso. A beleza é o que importa, sempre
Nada de preguiça, isso é pra fracos, covardes e sátrapas
Levanta, acorda, desperta o sol, dado de luz, nasce já no calor
Amor, amado, amando, amável, isso é puro
Só sente quem sonha, desejo devo dizer que é mobilidade
Idade, esquece do espelho, parte pra cima com vontade de ganhar
Opa, opa, opa, se ficar de bobeira o final é triste
Não existe, persistirá uma ir(á) boba, sem força
Então pra quê arriscar no sofrimento, quando se sabe o final da história
Dor sim, doença não. Pense nisso!
Vou parando por aqui, hora de fazer xixi pras moças e pipi pra eles
Garoto deixa o berro pra lá, segura o lápis e escreve a História
Memória! Glória? Não saberia precisar
Mas, com certeza é notória sua atitude, não mude
Isso é foda, é você, podes crê
Se tem uma coisa que não se pode abrir mão, meu irmão
É dessa pulsão, de coração, guarda o texto:
Protesto ao pretexto de morrer por nada, mate
Só se for por seu filho, sua mãe, seu pai. Mate por leão!
Tolstói, menino poeta, cresça aqui, agora.
Na solidão lance sua existência ao devir
Se ver qualquer coisa cinzenta, ignora, afugenta
Aguenta parceiro, suporta o vazio, seja guerreiro e dance!
Pula na cama, e se tiver pesado demais, chore
Por pouco tempo, claro. Depois, ria de tanta gente pequena
Serena, sereno, tranquiliza
Vinho tinto e tinta pra sujar as mãos, grãos
Pão, poesia e sexo
Nexo? Os sentidos tidos como causa são meros subornos
Boca é pra sentir, gosto é pra se relacionar
Pra ouvir, adoro Bach
Pra tatear, não posso contar é segredo de cama rapá
Olfato é pra cachorro, grandes companheiros
Chega de ver cinza,
O arco-íris é mais atraente mesmo pros
daltônicos
Vamos colorir, sorrir, zoar tudo
Mudo, surdo e cego, insensível não
Quer briga me chama de ladrão
Aí já era, a casa cai e o destino pode ser a prisão
Ou não...
A grande questão é:
quem quer paz, dá paz
quem quer mais, não pode dar menos
Mas é verdade, a vida é respirar, gozar, brincar
Aliás, elefantes mimados nada de tromba
Sombra, água fresca, nada mais
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LeFucoh Macaé, Brazil
LeFucoh - Filosofias Urbanas Concertos para Ouvidos Hipersensíveis / Coletivo de música e
poesia.
Fundado em Junho de 2011 o coletivo utiliza e experimenta uma fusão de linguagens que transitam entre a música, a poesia e a performance.
Neste contexto, a estrutura do SLAM dá cara ao grupo.
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