We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

Palavra Proj​é​til - Ao vivo no Coruj​ã​o da Poesia

by LeFucoh

/
  • Streaming + Download

    Purchasable with gift card

     

1.
Après le Silence (Compositor / Compositeur / Composer – Paulo Azevedo) La colère, la haine, pour quoi? Souffrance, jamais, doleur, parfois La chancion, une larme, le movement, un corps Plus que une femme, moin que la mort Melangé de coleur, nature, maison Bon courage mon amis Sans domage petit garçon Triste? Peut être Qualquer coisa que ri Qualquer coisa que chora Un bar, deux sieges, trois biére (comme Tarantino) 4, 5, 6, 7, 8 Danse! Avant, derriere, oú se trouvé la paix? Du votre coté, un regard fort, un amour, un mer Madame, monsieur, les enfants Je ne suis pas qui si passe ici Mais de tout façon sera Qualquer coisa que grita Qualquer coisa que cala Silénce! Une bush mange les ordure de la felicité du monde Maintenant le desire ne dorme pas, seulement repondre Repondre la question, repondre aos olhos que não vêem ao coração que não sente Repondre toujours, parle quelque chose, mais repondre pouvoir, pouvoir, puissance La peur, une verité, la verité, resistance N´import qui N´import quoi N´import oú Si oblieu la confiance De moi, j´ai peux d´offir mon temps Mon abrasse et un peut de musique Une mot: mon fills Mon fills: la vie La vie: une plaisenterie Uma piada, vou tentar uma dinâmica improvisada: o papa é pop a polpa é de fruta o fruto é de conde o bonde é do funk o punk é de prata Mas, ouro mesmo somos nós, todos nós … Uma vento, um brisa e uma só voz Merci beacoup!
2.
Rajadas de Poesia (Compositor / Compositeur / Composer – Paulo Azevedo) Rajadas de poesias são lançadas ao ar No mar, os piratas, as ratas e os ratos Transcendem o perigo de atravessar Nessa sinfonia de versar Um anão, na terra, vestido de azul Atende pelo nome de Smurf Na sinagoga, Lady Gaga, nua Ajoelha e pede perdão (acredite) Enquanto uma senhora de véu preto Engasga ao denunciá-la – é tesão Peço clemência se profiro o profano Ou se faço do sacro um pedaço de trapo Pano para limpar as bocas sujas Estrume pra gente que omite socorro aos que choram Esbúlio é quem invade sua casa e lhe toma de assalto Estupro é quem destrói sua família e uma vida pra sempre Esfinge é o que lhe põe em pé de frente pro “front” Esculacho é nos deixar sem ar, sem terra, no mar à deriva da justiça Sem mar pra se banhar, sem amor pra viver, sem braço pra abraçar Expulso, sem pulso (um cartão vermelho) Escroto, sem saco Estorno. Segue a conta de minha miséria (um extrato de banco lanço do bolso) Espírito, desconheço Estéreo, desliga o som
3.
Carta aos Elefantes (Compositor / Compositeur / Composer – Paulo Azevedo) Garoto meio irado no ócio anuncia o enredo Menino sem lar na lama associa angústia, medo! Cedo, um disparo reverbera Berra de lá uma voz no escuro, muros É feito de gente, metade de Deus Seus ou suas são travestis, Moças, rapazes, putas juvenis Vis, sois vós que vide aqui me insultar com poesias chulas De capoeira entendo, sou mestre, então cuidado Passo a perna, quebro o braço de todo safado que trai amigos Umbigo? Nada disso, trata-se de ombro, coração, peito e abraço Macho, terno e materno quando um filho pede carinho Ninho? Talvez, mas é menos culpa que afeto Teto? Fundamental! Mal? Nenhum se não tocar a família Humilha? Menino, menino, o bagulho é doido e a chapa é quente Fria? Não, esquece isso. A beleza é o que importa, sempre Nada de preguiça, isso é pra fracos, covardes e sátrapas Levanta, acorda, desperta o sol, dado de luz, nasce já no calor Amor, amado, amando, amável, isso é puro Só sente quem sonha, desejo devo dizer que é mobilidade Idade, esquece do espelho, parte pra cima com vontade de ganhar Opa, opa, opa, se ficar de bobeira o final é triste Não existe, persistirá uma ir(á) boba, sem força Então pra quê arriscar no sofrimento, quando se sabe o final da história Dor sim, doença não. Pense nisso! Vou parando por aqui, hora de fazer xixi pras moças e pipi pra eles Garoto deixa o berro pra lá, segura o lápis e escreve a História Memória! Glória? Não saberia precisar Mas, com certeza é notória sua atitude, não mude Isso é foda, é você, podes crê Se tem uma coisa que não se pode abrir mão, meu irmão É dessa pulsão, de coração, guarda o texto: Protesto ao pretexto de morrer por nada, mate Só se for por seu filho, sua mãe, seu pai. Mate por leão! Tolstói, menino poeta, cresça aqui, agora. Na solidão lance sua existência ao devir Se ver qualquer coisa cinzenta, ignora, afugenta Aguenta parceiro, suporta o vazio, seja guerreiro e dance! Pula na cama, e se tiver pesado demais, chore Por pouco tempo, claro. Depois, ria de tanta gente pequena Serena, sereno, tranquiliza Vinho tinto e tinta pra sujar as mãos, grãos Pão, poesia e sexo Nexo? Os sentidos tidos como causa são meros subornos Boca é pra sentir, gosto é pra se relacionar Pra ouvir, adoro Bach Pra tatear, não posso contar é segredo de cama rapá Olfato é pra cachorro, grandes companheiros Chega de ver cinza, O arco-íris é mais atraente mesmo pros daltônicos Vamos colorir, sorrir, zoar tudo Mudo, surdo e cego, insensível não Quer briga me chama de ladrão Aí já era, a casa cai e o destino pode ser a prisão Ou não... A grande questão é: quem quer paz, dá paz quem quer mais, não pode dar menos Mas é verdade, a vida é respirar, gozar, brincar Aliás, elefantes mimados nada de tromba Sombra, água fresca, nada mais

about

TRACKLIST

01. Aprés le Silence
02. Rajadas de Poesia
03.Carta ao Elefantes

--

(PT)
LeFucoh - Filosofias Urbanas Concertos para Ouvidos Hipersensíveis / Coletivo música e poesia.

["Palavra Projétil" - Ao vivo no Corujão da Poesia - 07.08.2012]

Uma palavra que gera percurso, projetada pra fora, e que como projétil pode tombar. Uma palavra que movimenta o corpo gerando uma reação ou uma determinada performance. Deste modo, além da oralidade presente, o gesto ganha destaque na perspectiva cênica.

(FR)
LeFucoh - Philosophies Urbaines Concerts pour les Oreilles Hypersensibles / Collectif de musique et poésie.

["Projectile Mot" - En Vivre dans le Corujão da Poesia - 07.08.2012]

Un mot qui génère itinéraire, conçu à partir, et qui peuvent faire pencher comme projectile. Un mot qui déplace le corps, causant une réaction ou une performance particulière. Ainsi, au-delà de cette oralité, le geste est mis en évidence dans la perspective scénique.

(ENG)
LeFucoh - Urban Philosophies Concerts for Hypersensitive Ears / Music and poetry Collective.

["Projectile Word" - Live from Corujão da Poesia - 07.08.2012]

A word that generates a route, pointed to all the places, and like a projectile it can shoot down. A word that moves the body causing a reaction or a specific performance. So, beyond the orality, the gesture becomes highlighted in the scenic perspective.

--

Local / Lieu / Place:
Corujão da Poesia - Cobal do Humaitá
Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Concepção e Direção / Conception et Direction / Conception and Direction:
Paulo Azevedo

Com / Avec / With:
Paulo Azevedo, Sávio Gomes, Alex MC e Cleyton Neves

Convidado / Invité / Guest:
Renato Negrão

Apoio / Collaboration / Colaboration:
CAVÍDEO

Uma Iniciativa / Une Initiative / A initiative:
Cia. Gente

_________________________________
Veja mais em | Voir plus | To see more:

www.facebook.com/lefucoh
lefucoh.blogspot.com.br
soundcloud.com/lefucoh
www.youtube.com/user/lefucoh
lefucoh.bandcamp.com

credits

released May 20, 2013

license

tags

about

LeFucoh Macaé, Brazil

LeFucoh - Filosofias Urbanas Concertos para Ouvidos Hipersensíveis / Coletivo de música e poesia.

Fundado em Junho de 2011 o coletivo utiliza e experimenta uma fusão de linguagens que transitam entre a música, a poesia e a performance.
Neste contexto, a estrutura do SLAM dá cara ao grupo.
... more

contact / help

Contact LeFucoh

Streaming and
Download help

Report this album or account

If you like LeFucoh, you may also like: